O mais novo lançamento da Sony Pictures, Kraven, o Caçador, estreou nos cinemas americanos em 13 de dezembro de 2024, mas não começou com o pé direito. O filme conseguiu a pior abertura de um longa-metragem do “Sonyverso”, arrecadando apenas US$ 6,8 milhões em seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, quebrando o recorde negativo que anteriormente pertencia a Madame Teia, lançado no mesmo ano.
A produção, estrelada por Aaron Taylor-Johnson no papel de Sergei Kravinoff, apresenta uma releitura do vilão clássico do Homem-Aranha, mostrando uma origem reformulada e desconexa da sua contraparte dos quadrinhos. Apesar de contar com um elenco de peso, que inclui nomes como Ariana DeBose e Russell Crowe, a recepção do público e da crítica tem sido majoritariamente negativa.
Fatores para o fracasso
A baixa arrecadação é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo críticas ruins, falta de conexão emocional com os fãs do personagem, e uma saturação do mercado de filmes de super-heróis. A Sony Pictures também enfrenta dificuldades em consolidar seu universo de vilões do Homem-Aranha, que até agora entregou fracassos como Morbius e Venom: Tempo de Carnificina.
Outro ponto citado é a concorrência direta com produções mais aguardadas, como Mufasa e Sonic 3, que atraem diferentes públicos durante a temporada de fim de ano.
Embora o filme tenha sido vendido como uma produção voltada para maiores de idade e com potencial para se diferenciar, o resultado final não foi suficiente para atrair as bilheterias. Nem mesmo o desempenho de Taylor-Johnson ou o visual impactante de alguns animais digitais salvou o filme de uma estreia desastrosa.
O fracasso de Kraven, o Caçador reforça os desafios enfrentados pela Sony em construir um universo cinematográfico sólido e relevante. Com esse desempenho, o futuro do “Sonyverso” se torna cada vez mais incerto, gerando dúvidas sobre como (e se) a franquia poderá se recuperar.