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Entrevista com Kiyotaka Oshiyama sobre a criação de Look Back

CAPA

Kiyotaka Oshiyama fala sobre os desafios e aprendizados ao criar o filme de animação Look Back

Kiyotaka Oshiyama é o diretor responsável pela adaptação do mangá de sucesso “Look Back” de Tatsuki Fujimoto para o cinema. O filme, que conquistou fãs ao redor do mundo, é uma história emocionante de amadurecimento, retratando a jornada de duas jovens artistas. Neste bate-papo, Oshiyama compartilha as dificuldades e recompensas que encontrou ao criar uma obra que mistura drama, arte e a complexidade das relações humanas.

A jornada até o projeto Look Back

A história de Look Back começou quando a Avex Pictures convidou Kiyotaka Oshiyama para trabalhar na adaptação. Em uma disputa acirrada com outras equipes para conquistar os direitos da obra, a equipe de Oshiyama, junto ao Studio Durian, foi escolhida para levar o projeto adiante. O diretor acredita que o sucesso de sua proposta se deve, em parte, à divulgação de suas ilustrações nas redes sociais, que chamaram a atenção do próprio Fujimoto.

O tema central: a animação como expressão

Ao ser questionado sobre o que mais o atraiu para essa adaptação, Oshiyama aponta para a ideia central do mangá: “Mangá não é algo que você deve desenhar”. Para ele, a animação, embora fisicamente exigente e longa em sua produção, é uma forma de expressão poderosa, mas que também exige uma imersão do artista. Para o diretor, o maior desafio foi criar uma obra que conseguisse transmitir as emoções do original, respeitando o ritmo da narrativa.

O processo criativo e os desafios do tempo limitado

O filme, que tem pouco menos de uma hora de duração, enfrenta o desafio de transmitir grandes sentimentos como luto, amor e felicidade em um tempo tão reduzido. De acordo com Oshiyama, a escolha pela duração mais curta foi uma decisão prática, dado o orçamento e o tempo limitados para a produção. Ele explicou que o uso da música foi essencial para comunicar as emoções de maneira mais intensa e direta, aproveitando a conexão emocional que a música é capaz de criar com o público.

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A experiência com a animação e a conclusão do filme

Em relação a uma das cenas que mais o desafiou durante a produção, Oshiyama revelou que a sequência final, composta por várias imagens estáticas acompanhadas de música, gerou insegurança na equipe. Porém, ao ser exibida, a cena foi muito bem recebida pelo público, o que surpreendeu o diretor. Para ele, isso mostra que a forma como algo é apresentado pode ser tão importante quanto o conteúdo em si.

O significado do final e a adaptação fiel ao mangá

O filme termina com a personagem Fujino lidando com o luto pela perda de sua amiga. Oshiyama revela que a decisão de incluir uma tira de quadrinhos no final, como no mangá, foi uma escolha de respeito à obra original. No entanto, ele acredita que o sentido final do filme já estava claro, mesmo que a adaptação não fosse idêntica ao mangá em todos os detalhes. O diretor enfatizou a importância de manter a essência da história e, ao mesmo tempo, adaptar a narrativa para a linguagem cinematográfica.

Trailer:

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Fonte: Deadline

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