O mangá oficial de Magic: The Gathering, Destroy All Humans. The Can’t Be Regenerated, está chegando ao fim no Japão com o lançamento do seu décimo oitavo volume. Assim como nos volumes anteriores, esta edição final virá com uma carta promocional especial: Ira de Deus.
Embora a carta em si não tenha um valor alto, ela é especial para a série, pois o texto de suas regras (“Destrua todas as criaturas. Elas não podem ser regeneradas.”) inspirou o título do mangá. Além disso, a arte desta carta promocional é inédita, criada pela ilustradora Yumeko, substituindo a arte original de Mike Raabe de 1993.
A ilustração mostra os dois personagens principais da série, Kano e Sawatari, lado a lado, com um pôr do sol ao fundo. Ainda não há tradução oficial para o texto descritivo da carta promocional, mas a arte é um belíssimo encerramento para a série. Destroy All Humans. They Can’t Be Regenerated acompanha Hajime Kano, um estudante nerd do ensino fundamental que passa seus dias jogando Magic: The Gathering com seus amigos na escola. Após ser importunado por Emi Sawatari, uma colega de classe e aluna exemplar, por levar um jogo de cartas para a escola, Kano a encontra em sua loja de jogos local e descobre que ela é secretamente uma excelente jogadora de Magic.

O Mangá de Magic: The Gathering É Uma Reflexão Surpreendentemente Tocante Sobre Crescer em Espaços de Hobbies
Destroy All Humans. They Can’t Be Regenerated explora muito bem o que significa ser um jovem crescendo em espaços de hobbies e desenvolver um forte vínculo com outra pessoa dentro e fora dessa comunidade. Inicialmente, Kano e Emi são apresentados como rivais, mas, graças às suas experiências jogando Magic, eles lentamente começam a se entender, e isso floresce em uma verdadeira amizade. A série possui vários clichês de comédia romântica, e fica claro ao longo da história que os dois personagens principais podem gostar um do outro como algo mais do que amigos. Mesmo assim, há um conforto nostálgico em vê-los encontrar uma comunidade dentro de um hobby tão nichado, mesmo que a forma como expressam seu amor por esse hobby seja diferente quando estão na escola.
Outro ponto forte do mangá de Magic: The Gathering é fazer com que as mecânicas “travadas” das primeiras cartas de Magic pareçam muito divertidas para os fãs modernos do jogo, além de estar repleto de referências a coisas como o “Power Nine”, cartas raras encontradas nos conjuntos Alpha, Beta e Unlimited de Magic. O gameplay da série é exagerado o suficiente para combinar com a energia da mídia. É uma carta de amor ao jogo e à comunidade que agora cerca Magic: The Gathering. É uma leitura que vale a pena e, embora o lançamento oficial ainda esteja alcançando o Japão, não há hora melhor para começar.
Fonte: CB