A série Kingdom Hearts construiu um universo vasto, integrando mundos da Disney e da Square Enix. De lugares divinos como o Coliseu do Olimpo de Hércules até as páginas coloridas do Bosque dos Cem Acres de Ursinho Pooh, a franquia já ultrapassou os 45 mundos, e esse número só vai aumentar com a chegada de Kingdom Hearts 4 nos próximos anos. Várias franquias populares da Disney/Pixar e da Square Enix marcaram presença nessa série de RPG de ação, e algumas se destacam como grandes homenagens da franquia Kingdom Hearts às amadas propriedades intelectuais. No entanto, com tantos mundos, algumas escolhas populares nem sempre agradaram (para o bem ou para o mal).
Sem a intenção de analisar todos os mundos, compilamos uma lista dos cinco melhores e piores mundos da história de Kingdom Hearts. Essa lista inclui mundos da Disney e da Square Enix, vindos de todos os jogos da série Kingdom Hearts. Dito isso, vamos dar uma olhada nos melhores (e piores) mundos da série Kingdom Hearts.
5) Selva Profunda (Pior)

Entendemos que rastrear gorilas na selva seja difícil, mas por que isso se aplica ao labirinto interminável do mundo da Selva Profunda de Tarzan? Atravessar as vinhas e árvores como Tarzan parece uma experiência de jogo fantástica, mas o problema reside na repetição, que fazia os jogadores balançarem nas vinhas até ficarem frustrados. Sem falar na falta de direção para descobrir onde ir para completar o objetivo. Apesar de ter gostado da criatividade, o design do nível prejudicou a experiência, me deixando tão confuso quanto Jane ao ouvir Tarzan falar pela primeira vez.
4) Monstro (Pior)

Ficar preso dentro de uma baleia é um cenário de pesadelo, mas esse medo vem do terrível mundo de Monstro em Kingdom Hearts. Apesar da luta incessante contra os Heartless, o verdadeiro desafio estava no confuso labirinto de portas e caminhos. Em um segundo você está indo para o lado certo, no seguinte, está de volta ao ponto de partida. Alguns níveis não se prolongam demais, mas o Monstro de Pinóquio fez o possível para manter os jogadores em um mundo cheio de decoração de carpete estilo fliperama. Provavelmente não sou o único que pensou em não salvar Pinóquio só porque não conseguia descobrir quais portas atravessar. Se Pinóquio diz que é ruim, então é óbvio que ele está falando a verdade.
3) Cidade Disney (Pior)

Ao contrário do colorido currículo de entretenimento da Disney, este mundo não conseguiu trazer o esplendor da empresa. Com apenas alguns NPCs espalhados pelo nível, é estranho atravessar uma cidade que deveria celebrar as peculiaridades da Disney e não ver ninguém por perto. Os minijogos não eram divertidos de jogar, especialmente o Ice Cream Blast de Ventus, revivendo os horrores da jogabilidade baseada em ritmo que esperávamos deixar debaixo do mar. Sem falar na insanidade do quebra-cabeça da máquina de pinball da Sala de Recreação de Pete, que tinha controles e ângulos de câmera terríveis. Para um jogo como Birth of Sleep, este mundo parecia um preenchimento de fundo em vez de um lugar real para o desenvolvimento da história.
2) Arendelle (Pior)

Esperando não pisar no gelo fino, mas Arendelle foi uma tentativa malsucedida de trazer um dos melhores filmes da Disney para Kingdom Hearts. Claro, foi legal ouvir o elenco de volta como seus respectivos personagens, mas, pelo amor de tudo que é sagrado, não há necessidade da sequência de “Let it Go” estar neste jogo. É simplesmente estranho ver Sora, Donald e Pateta sendo salpicados nele, pois o mundo parece que eles estão lá apenas por causa de Frozen e não de Kingdom Hearts. O design do nível era árido, pois era principalmente áreas florestais e montanhas cobertas de neve, o que não adicionou nada de legal a este inverno sem fim. Não ajuda o fato de não haver nenhum aspecto de exploração, tornando este mundo já sem brilho ainda mais assim.
1) Atlantica (Pior)

Sem ódio a Kingdom Hearts: Melody of Memory, mas qualquer um que jogou Kingdom Hearts 2 conhece a pura dor das sequências de jogo baseadas em ritmo de Atlantica de A Pequena Sereia. Novamente, sem desrespeito aos desenvolvedores por trazerem este mundo de volta, mas há uma enorme desconexão ao não apresentar Heartless e ter o mundo ser unicamente uma chance de aproveitar o aspecto musical do filme original. Com Swim This Way ainda tocando durante meus pesadelos, tentar acertar cada nota perfeitamente era um incômodo e não fazia muito sentido com a narrativa. Há uma razão pela qual este mundo é opcional em Kingdom Hearts 2.
5) Caixa de Brinquedos (Melhor)

Fãs de longa data de Kingdom Hearts vinham pedindo que várias franquias da Disney se juntassem à série quando Kingdom Hearts 3 chegou, com uma das mais proeminentes sendo Toy Story da Pixar. Com Andy em lugar nenhum, Woody, Buzz e vários outros da série de filmes fizeram suas estreias em KH3 em Caixa de Brinquedos. Como a franquia Kingdom Hearts é conhecida por ter uma presença encantadora, o sentimento nostálgico da aclamada franquia da Pixar está presente, capturando os corações de muitos fãs da Disney. A narrativa para esta história é fora da caixa, pois parece central para o próprio mundo, além da adição de Young Xehanort e Yozora perto do final. A experiência de jogo durante este mundo foi interessante, pois a perspectiva mudou, pois você tem o tamanho de um brinquedo.
4) O Caribe (Melhor)

Onde algumas das entradas anteriores afundaram no oceano de design de nível pobre, o nível O Caribe de Piratas do Caribe navegou pelos mares com cores voadoras. A franquia de aventura esteve em KH2 e KH3, com Kingdom Hearts 3 elevando as coisas um nível com seu combate envolvente baseado em navios e conceito de mundo aberto. Tendo estabelecido a história de Sora dentro da franquia, este mundo em particular pareceu amarrado melhor, pois havia uma relação estabelecida com o Capitão Jack Sparrow e Will Turner. Um ponto de virada no aprendizado da mentalidade de Sora, é um nível vital que acerta os aspectos emocionais da moral de nosso portador de Keyblade. Com a narrativa no centro das atenções, o mundo é visualmente deslumbrante, como se tivesse sido tirado diretamente dos filmes.
3) Cidade do Halloween (Melhor)

De todos os filmes da Disney, O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton de 1993 acerta em cheio (ou caixão) ao trazer a melhor experiência de jogo em Kingdom Hearts. A Cidade do Halloween trouxe a quantidade certa de toque gótico que tornou o filme um clássico, enquanto ainda mudava a história para combinar com a narrativa de Kingdom Hearts, que abordou a natureza dos Heartless. Houve progresso dentro deste mundo que não apareceu apenas para estar no jogo, mas fez parte dele para servir a um propósito. O design do jogo foi fantástico, pois Jack foi um ótimo membro temporário da equipe. Sem mencionar a divertida batalha de chefe contra Oogie Boogie, que é um destaque definitivo do mundo. Em suma, este mundo é visual e tonalmente fiel ao filme, mas cria uma ótima história para construir profundidade dentro da tradição de Kingdom Hearts.
2) Cidade do Crepúsculo (Melhor)

A Cidade do Crepúsculo de Kingdom Hearts 2 é um dos mundos mais subestimados da série, que muitos aproveitam por ser tão cedo no jogo. A Cidade do Crepúsculo é original da franquia Kingdom Hearts e se concentra principalmente em Roxas durante a experiência de jogo. O design do nível é visualmente deslumbrante e único, com vários lugares para explorar durante o seu tempo lá. Há muito para fazer na cidade, seja jogando uma lata de lixo na colina por munny ou rolando pela rua fazendo truques em um skate. Há muito mistério em torno desta cidade, e é por isso que este mundo está no topo desta lista. Embora tenhamos conseguido revisitar a Cidade do Crepúsculo em Kingdom Hearts 3, não há nada como viver suas férias de verão com Hayner, Pence e Olette em Kingdom Hearts 2.
1) Hollow Bastion (Melhor)

Como o mundo final para Kingdom Hearts, Hollow Bastion está cheio de tradição da franquia e personagens da Disney. Uma vez que você entra, há uma mudança no tom que pode ser sentida através da trilha sonora e narrativa. Este mundo é crucial para a franquia Kingdom Hearts, que está à altura de suas expectativas na entrega. Subir o castelo e derrotar diferentes chefes tem uma sensação diferente, especialmente porque o nível de dificuldade é maior do que o normal. O que torna este mundo especial é sua história, que aborda a dinâmica entre Kairi, Riku (Ansem) e Sora. Um mundo bonito, mas trágico, combinado com uma narrativa semelhante, torna Hollow Bastion o melhor.
Fonte: CB