A revelação do elenco principal para o filme live-action de The Legend of Zelda, feita por Shigeru Miyamoto, apresentou Bo Bragason como a Princesa Zelda e Benjamin Evan Ainsworth como Link. O anúncio gerou grande repercussão online, especialmente nas redes sociais, onde o nome de Hunter Schafer, atriz transgênero conhecida pela série Euphoria, foi amplamente defendido para o papel da princesa.

Campanhas como #WeWantHunter e #NotMyZelda ganharam força, impulsionadas por contas de fãs da atriz e perfis ligados a causas de representatividade. Contudo, em comunidades de fãs de Zelda, como fóruns e subreddits dedicados à saga, a discussão se concentrou mais na fidelidade da adaptação ao universo dos jogos e na escolha de um elenco jovem, com poucas menções a Schafer.

É importante ressaltar que Hunter Schafer nunca foi oficialmente considerada para o papel de Zelda. A ligação do seu nome ao projeto parece ter surgido de rumores e ações externas, possivelmente incluindo o trabalho dos agentes da atriz, sem envolvimento direto da Nintendo ou da Sony Pictures. Fontes como Geeks & Gamers sugerem que essa campanha foi independente, sem base concreta dentro da produção.

A escolha de Bo Bragason representa uma aposta em uma atriz menos conhecida, com experiência no cinema independente, o que, para alguns críticos, indica a intenção de criar uma nova identidade para Zelda no cinema. A escolha não gerou grande controvérsia entre os fãs dos jogos, que parecem mais interessados na abordagem visual e narrativa que o diretor Wes Ball, conhecido por Kingdom of the Planet of the Apes, dará ao universo de Hyrule.

O filme, com previsão de estreia para 2026, é uma coprodução entre a Nintendo e a Arad Productions. A pré-produção já começou e mais detalhes sobre o elenco e a trama devem ser divulgados nos próximos meses.

Fonte: Eurogamer