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Faz sentido Resident Evil Requiem não focar em Leon como protagonista

Faz sentido Resident Evil Requiem não focar em Leon como protagonista

Embora muitos esperassem que Leon fosse o protagonista de Resident Evil 9, ou pelo menos um dos principais, essa expectativa não se concretizou. Certamente, os desenvolvedores consideraram essa possibilidade, mas optaram por introduzir uma nova personagem com laços com o passado da franquia. Assim, Grace Ashcroft assume o papel de protagonista, em vez do conhecido Leon S. Kennedy. A justificativa para essa mudança é bastante coerente, especialmente para quem acompanha a série e as diversas aparições de Leon. Afinal, em sua trajetória, ele se tornou tão familiarizado com bio-ameaças e surtos que o medo já não o domina.

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Leon se encaixava melhor como protagonista em Resident Evil 2 e até mesmo em Resident Evil 4. Contudo, em Resident Evil 6, tanto a campanha dele quanto a de Chris se aproximaram mais de um jogo de ação padrão com inimigos infectados do que de um verdadeiro jogo de terror. É fato que RE6 recebe críticas por ser mais focado na ação e um tanto exagerado, mas ele ilustra bem como protagonistas experientes demais em lidar com essas situações podem tornar o jogo menos assustador para o público. Sendo assim, compreende-se por que ele não seria uma ótima escolha para liderar Resident Evil Requiem, e se encaixaria melhor em um papel secundário.

Por que Grace como Protagonista em vez de Leon?

Grace Ashcroft não é uma completa estranha na série, pois ela é filha de Alyssa Ashcroft, de Resident Evil Outbreak. Agora adulta, Grace trabalha para o FBI, e as circunstâncias misteriosas da morte de sua mãe a levam a investigar o Hotel Wrenwood e possivelmente outros locais ainda desconhecidos. Diferentemente de Leon ou de sua mãe, Alyssa, Grace não vivenciou um surto diretamente. Entretanto, sua posição no FBI implica que ela possui algum treinamento para se proteger e lidar com situações incertas, o que a difere de Ethan Winters, que não tinha experiência em combate.

SAIBA MAIS:  Resident Evil 9: Caminho Aberto para o Triunfo

Dessa forma, temos uma protagonista que representa um ponto de equilíbrio ideal para estrelar um jogo Resident Evil. Grace deve ter alguma noção do que um surto pode ser, tanto por seu trabalho quanto pelo passado de sua mãe, além de familiaridade com armas. No entanto, ela parece não ter experiência de campo direta com surtos. Além disso, o Hotel Wrenwood evoca traumas em Grace, o que é compreensível dada a morte de sua mãe. Assim, a história nos permite vivenciar o terror e a incerteza ao lado de Grace, algo que não aconteceria se Leon estivesse no comando, já que ele está muito acostumado com essas situações para sentir o horror.

Fonte: CB

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