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Um diretor de Star Wars acha que seu filme é superestimado (E não vai voltar)

Um diretor de Star Wars acha que seu filme é superestimado (e não vai voltar)

A passagem da franquia Star Wars para as mãos da Disney gerou debates acalorados. A Lucasfilm, sob a direção da Disney, tinha como meta desenvolver uma trilogia sequela que desse continuidade às trajetórias de personagens icônicos como Luke Skywalker, Han Solo e Leia Organa. O início foi promissor com o lançamento de Star Wars: O Despertar da Força. No entanto, a reação negativa a Star Wars: Os Últimos Jedi causou turbulências para Kathleen Kennedy e sua equipe. Na tentativa de corrigir o curso com Star Wars: A Ascensão Skywalker, o filme final da trilogia não alcançou o sucesso esperado e afastou a franquia das telonas por alguns anos.

Em 2026, a Lucasfilm lançará seu primeiro filme desde 2019, mas o foco não estará nos Jedi e Sith. A produção dará continuidade a The Mandalorian, intitulada The Mandalorian & Grogu. Essa decisão pode surpreender, já que Star Wars parece enfrentar desafios quando se distancia daquilo que já obteve sucesso no passado. Contudo, o sucesso de Rogue One: Uma História Star Wars, um filme independente, parece ter despertado esperanças.

O filme de Gareth Edwards celebrará seu décimo aniversário no próximo ano, e o diretor tem constantemente respondido perguntas sobre ele durante a divulgação de seu projeto mais recente, Jurassic World Rebirth. Curiosamente, Edwards não compartilha da opinião de que Rogue One seja o melhor filme da franquia desde 2015.

“Eu não concordo com essa afirmação, mas agradeço o elogio”, disse ele ao Business Insider. “Sou muito grato pelas palavras gentis das pessoas.”

Edwards também mencionou que está “muito feliz por ter seguido em frente e feito minhas coisas”, demonstrando o desejo de que sua carreira não seja definida apenas por sua participação na galáxia muito, muito distante. Sua atenção está voltada para o efeito duradouro que seu trabalho terá nos anos seguintes.

“É crucial lembrar que o mais importante não é a reação imediata ao lançamento de um filme, mas sim como as pessoas se sentirão em relação a ele daqui a 10 ou 20 anos”, explicou Edwards. “Ao fazer um filme, você está vivendo no futuro, tentando imaginar como será a experiência, quais serão as reações do público às suas decisões um ano depois do lançamento. Quando o filme é lançado, você deve fingir que está vivendo 10 anos no futuro e ignorar o que as pessoas dizem no momento. A verdadeira recompensa é quando uma criança se aproxima de você 20 anos depois e diz: Meu Deus, eu amei esse filme!”

Apesar da opinião de Edwards, Rogue One já está sendo valorizado com o tempo, e Andor tem um papel importante nisso. A série, que concluiu sua exibição de duas temporadas no Disney+, acompanha Cassian Andor, personagem central no filme de 2016.

Andor eleva Rogue One de bom a excelente

O que Andor proporciona a Rogue One é uma visão detalhada do árduo trabalho necessário para estabelecer a Rebelião. Personagens como Mon Mothma, que podem parecer obstáculos nas telonas, fazem grandes sacrifícios para chegar onde estão. Além disso, muitos personagens que não viveram para ver os planos da Estrela da Morte nas mãos de Leia foram fundamentais para colocar Cassian e sua equipe no lugar certo e na hora certa. Assim como foi necessário um esforço coletivo para produzir Rogue One, foi preciso muito empenho dentro do universo da história para torná-la tão marcante.

Rogue One: Uma História Star Wars está disponível no Disney+.

Fonte: CB

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