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Esta sequência de Planeta dos Macacos é a mais inovadora da franquia

Esta sequência de Planeta dos Macacos é a mais inovadora da franquia.

A franquia de Planeta dos Macacos, amplamente reconhecida por sua criatividade, consegue transformar uma ideia improvável em algo fascinante. O filme original é um clássico aclamado, que resistiu ao tempo, enquanto algumas sequências foram bem recebidas e outras nem tanto. De Volta ao Planeta dos Macacos, a primeira continuação, é geralmente vista como um dos pontos baixos da série. No entanto, é justo reconhecer sua ousadia e originalidade, por se afastar da fórmula estabelecida pelo filme original.

Essa segunda parte da saga, talvez a mais original de todas, começa exatamente onde o primeiro filme terminou. A sequência de 1970 repete a premissa inicial, mas se desenvolve de maneira surpreendente na segunda metade, levando a história para caminhos inesperados e até bizarros.

De Volta ao Planeta dos Macacos: Uma Sequência Inusitada e Cheia de Ideias Originais

Apesar de ter um enredo um tanto excêntrico e flertar com o “trash”, o filme se aventura a trilhar seu próprio caminho. Isso fica evidente com a introdução de uma comunidade de humanos mutantes que vivem no subterrâneo de uma estação de metrô abandonada e idolatram uma bomba nuclear como se fosse uma divindade.

Quem já assistiu ao filme sabe que a história fica ainda mais estranha. Os membros dessa sociedade subterrânea desenvolveram habilidades telepáticas e as usam para controlar a mente de seus inimigos.

De Volta ao Planeta dos Macacos acompanha Taylor e Nova (personagens do primeiro filme interpretados por Charlton Heston e Linda Harrison) em sua tentativa de escapar da Cidade dos Macacos, o cenário principal do filme original. Durante a fuga, Taylor desaparece, deixando Nova, uma humana muda, sozinha.

Nova acaba encontrando Brent (James Franciscus), o único sobrevivente de uma missão de resgate enviada para procurar Taylor e sua equipe após a queda de sua nave.

Temas Profundos em De Volta ao Planeta dos Macacos

Tanto no Planeta dos Macacos original quanto em De Volta ao Planeta dos Macacos, os protagonistas descobrem de forma trágica que a humanidade se autodestruiu por meio da guerra nuclear. A ideia de que um grupo de humanos sobreviveu a um apocalipse nuclear apenas para começar a venerar uma bomba capaz de destruir o planeta inteiro é uma crítica contundente à nossa obsessão por dominação global e ao desejo equivocado de alcançar a supremacia pela força bruta, mesmo que isso nos coloque em perigo.

O primeiro filme alertava que nossa fixação pela guerra nuclear levaria ao fim da raça humana. O segundo filme continua explorando temas semelhantes, soando o alarme sobre os medos culturais da época, intensificados pela Guerra Fria.

De Volta ao Planeta dos Macacos pode não agradar a todos, mas merece reconhecimento por ser um precursor. Esse filme de 1970, frequentemente criticado, é um dos primeiros exemplos de sequência direta, lançado em uma época em que isso não era tão comum. Além disso, ele segue seu próprio ritmo, algo que se tornou cada vez menos comum nos dias de hoje.

Embora não afirmemos que De Volta ao Planeta dos Macacos seja um grande filme, ele é, sem dúvida, uma obra inesperada e, muitas vezes, divertida, que ousou ser diferente.

Quanto ao futuro da franquia, sabemos que uma sequência do filme de 2024, Planeta dos Macacos: O Reinado, está atualmente em desenvolvimento. O projeto ainda sem título será uma continuação direta de Reinado e tem previsão de lançamento para 2027.

Fonte: CB

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