Branca de Neve repete tropeço de Wish e acende alerta na Disney
O live-action de Branca de Neve era uma das grandes apostas da Disney para 2025, mas o resultado ficou muito distante do esperado. Mesmo com um orçamento milionário e nomes conhecidos no elenco, o filme se transformou em uma das maiores decepções recentes do estúdio. O fracasso é ainda mais preocupante quando se leva em conta que Wish, lançado em 2023, já havia enfrentado um desempenho abaixo do esperado.
Nova Branca de Neve falha em conquistar público e crítica
O remake de Branca de Neve recebeu críticas mornas logo nas primeiras exibições. As avaliações ficaram aquém do que se espera de uma produção desse porte. A atuação de Rachel Zegler e a direção do longa não empolgaram, enquanto o uso exagerado de efeitos digitais também incomodou os fãs mais nostálgicos.
A bilheteira refletiu essa rejeição. Com um investimento estimado entre 240 e 270 milhões de dólares, o filme arrecadou apenas 194 milhões em todo o mundo. Esse número coloca a produção como um prejuízo considerável para a Disney, que já vinha tentando se recuperar após o desempenho fraco de Wish.
Polêmicas contribuíram para o desgaste do filme
Muito antes da estreia, Branca de Neve já enfrentava críticas nas redes sociais. A ausência do tradicional príncipe, a escolha dos atores para personagens clássicos e as declarações de Rachel Zegler durante entrevistas geraram desconforto. Ao comentar que sua personagem não precisava ser salva e que a história original era ultrapassada, a atriz dividiu opiniões e virou alvo de comentários negativos.
Além disso, o visual dos novos “companheiros” da princesa também não agradou. Ao substituir os anões tradicionais por um grupo diverso, o filme tentou modernizar o conteúdo, mas acabou desagradando parte do público.
Wish também fracassou, mesmo sem polêmicas
Se Branca de Neve foi marcada por controvérsias, Wish falhou mesmo sem gerar grandes discussões. Lançado em 2023, o filme tinha como objetivo celebrar os 100 anos da Disney. Apesar das referências a clássicos como A Bela e a Fera e Tarzan, o filme arrecadou apenas 254 milhões de dólares, valor considerado modesto diante do orçamento de 200 milhões.
Esse desempenho, embora superior ao de Branca de Neve, também decepcionou. Ambos os filmes foram pensados para homenagear a trajetória da Disney, mas acabaram evidenciando uma desconexão com o público atual.
Desempenho levanta dúvidas sobre futuro da marca
A Disney sempre conseguiu lidar com eventuais fracassos nas bilheteiras. No entanto, o acúmulo de produções que não atingem suas metas levanta uma preocupação legítima. Quando filmes pensados para celebrar a identidade do estúdio falham, a percepção da marca se fragiliza.
Branca de Neve e Wish deveriam ser momentos de celebração para a empresa, mas se tornaram sinal de alerta. As bilheteiras fracas e o distanciamento do público mostram que apenas recontar histórias conhecidas pode não ser mais suficiente.
Revisão na estratégia pode ser inevitável
Após a sequência de resultados frustrantes, a Disney provavelmente terá de repensar sua abordagem para os próximos lançamentos. O desgaste do formato live-action, somado à falta de engajamento com as novas animações, sugere que o público busca novidades mais ousadas e menos previsíveis.
A empresa segue sendo um dos maiores nomes do entretenimento global. No entanto, para manter essa posição, precisará reconquistar a confiança da audiência com histórias que emocionem não só pela nostalgia, mas pela qualidade e originalidade.
