A PlayStation 5 Pro traz várias melhorias técnicas se comparada ao modelo original, mas, segundo uma análise da TechInsights, o aumento nos custos de produção é de apenas 2%. Essa pequena diferença surpreende, considerando as mudanças internas do console, que incluem uma nova placa de vídeo, mais memória e melhor conectividade.
O novo chip personalizado, o CXD90072GG, combina a arquitetura Zen 2 da AMD com gráficos RDNA 3.0 e representa uma evolução em relação ao RDNA 2.0 usado no PS5. Apesar do avanço tecnológico, estima-se que esse chip represente apenas 18,52% do custo total dos materiais, bem abaixo dos 30,91% atribuídos ao processador original do PS5. Essa redução pode estar ligada a ganhos de eficiência na fabricação ou à evolução da tecnologia de produção.
A maior parte dos custos do PS5 Pro agora é a memória, que representa 35% do total. O console inclui 16 GB de GDDR6 da Samsung, 2 GB de DDR5 da Micron e 2 TB de armazenamento com memória 3D TLC V-NAND do mesmo fabricante sul-coreano. Este é um reforço que impacta diretamente a capacidade do console de lidar com jogos mais pesados, mas também o preço final.
O console também traz melhorias na conectividade, com suporte para Wi-Fi 7 e Bluetooth 5.1, o que representa outro avanço em relação ao modelo anterior. Apesar disso, a Sony conseguiu equilibrar os custos: mesmo com novos componentes e funcionalidades, a produção do PS5 Pro se mantém próxima do PS5 em termos de investimento para a marca.
Embora o console já esteja disponível há algum tempo, seu preço de venda continua significativamente maior do que o aumento real nos custos de produção. Com hardware mais avançado e um custo de produção apenas um pouco maior que o do PS5 base, a diferença entre o valor investido por unidade e o preço final pago pelos jogadores é consideravelmente maior para o PS5 Pro.
Fonte: Eurogamer
